Cósmico leitor,

 

Você já sentou com o papel em branco à sua frente, sentindo um peso no peito e ao mesmo tempo… um vazio nas palavras? Sabia que precisava escrever, que seria bom colocar tudo pra fora, mas simplesmente não conseguiu começar?

 

Você não está sozinho…

 

Escrever sobre o que sentimos pode ser uma das tarefas mais simples e, ao mesmo tempo, mais complicadas. Não é à toa. Estamos falando de colocar pra fora o que quase nunca é visto, o que está escondido mesmo pra nós. Escrever sobre emoções é como abrir uma porta para dentro e, muitas vezes, é mais fácil manter essa porta trancada.

 

Neste texto, vamos mergulhar na delicadeza (e na força) que existe nesse gesto: escrever sobre o que sentimos, e por que, mesmo sendo tão curador, ele às vezes nos paralisa.

 

 

As palavras que tremem antes de nascer

 

Começar a escrever sobre sentimentos exige coragem e vulnerabilidade. É um convite para encarar coisas que nem sempre queremos ver, e por isso, antes mesmo de a caneta tocar o papel, nossa mente já encontra mil maneiras de desviar:

 

“Não sei como começar.”

“Vai parecer bobo.”

“E se eu descobrir algo que não quero sentir?”

 

Essas resistências são normais, pois são uma forma da nossa psique tentar nos proteger. Afinal, acessar o que está guardado pode trazer desconforto, mas também pode trazer entendimento, clareza. Pode ser o início de uma cura.

 

É aqui que entra a escrita como ritual. Quando enxergamos esse momento não como uma tarefa, mas como um espaço de acolhimento, as defesas começam a relaxar. Não é sobre escrever bonito, nem certo… É sobre escrever verdadeiro.

 

 

A escrita como ponte entre o silêncio e a voz

 

Muitas vezes, sentimos algo intenso, mas não conseguimos nomear. A escrita ajuda a desenhar esse território emocional. No começo, pode parecer confuso, repetitivo, e até desorganizado… E está tudo bem, porque isso também faz parte do processo.

 

A mágica acontece quando insistimos com gentileza, e então, damos tempo para que as palavras venham. E elas vêm. Vêm tremidas, suadas, mas vêm.

 

A escrita nos conecta com partes nossas que não falam em voz alta, e isso pode ser assustador, mas também profundamente libertador. Quando escrevemos sobre o que sentimos, deixamos de carregar sozinhas o que dói. As palavras se tornam testemunhas. O papel, um território sagrado.

 

 

Reflexão Cósmica

 

Não precisa começar com um texto inteiro. Pode começar com uma palavra. Um rascunho malfeito. A escrita sobre sentimentos não é feita de pressa, mas de presença.

 

A Deusa da Terra, em sua sabedoria silenciosa, nos lembra: o que é semente hoje, florescerá quando for tempo. Escreva o que conseguir. Do seu jeito. No seu ritmo.

 

Escrever sobre o que sentimos pode doer. Mas também pode curar.

 

Convite à prática:

 

Hoje, se puder, escreva uma carta para si mesmo.

Fale sobre como você está se sentindo, mas sem filtro, sem julgamento…

Depois, leia em voz baixa. Respire. E perceba: você se escutou. Isso já é muito.

 

Se quiser, me conta como foi a experiência.

Você não precisa fazer isso sozinho.

 

Categorias:

Escrita Expressiva

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