Cósmico leitor,
Existem histórias que parecem não ter lugar. Outras que carregam silêncio e culpa. Histórias que não deveriam ter acontecido, mas aconteceram.
Talvez tenham sido intensas demais, rápidas demais… Talvez elas tenham rompido promessas ou expectativas. Quem sabe? A questão é que, mesmo assim… foram vividas. E uma vez vividas, pedem voz.
Neste texto, vamos explorar o poder da escrita para acolher o que o mundo não soube. Para dar forma ao que doeu, e transformar em poesia o que parecia peso.

O que fazer com uma história que não pode ser contada
Algumas histórias nos marcam tão profundamente que tentamos apagá-las. Fingimos que não foram nada, rimos com descaso e evitamos os detalhes. Só que elas continuam… Inteiras. Ocupando espaço por dentro.
Escrever essas histórias não e revivê-las, mas sim, recriar um espaço seguro para atravessá-las de novo, dessa vez com consciência e com palavras
A escrita não muda o que foi vivido, mas muda o lugar que a história ocupa em nós.
A escrita como forma de libertação silenciosa
Quando escrevemos o que parecia impronunciável, devolvemos à nossa alma um pedaço que estava perdido. A narrativa deixa de ser um fantasma e passa a ser uma parte da nossa travessia.
A escrita pode tirar a história das sombras, sem gritar, sem forçar, sem expor. Apenas dizendo: “Isso aconteceu. Eu sobrevivi”
E às vezes, isso é tudo o que o coração precisa.
Reflexão Cósmica
A Deusa da Terra conhece bem essas histórias.
Ela enterra com cuidado e planta flores em cima, mas só depois que a gente escreve.
Porque escrever o que não deveria ter sido vivido, é um jeito de honrar o que foi, mesmo que não tenha sido justo, bem leve e muito menos esperado.
Escreva.
Nem que seja só para você. Nem que seja para essa história, não precise mais doer em silêncio.
Convite à escrita:
Hoje, escreva sobre uma história que você nunca teve coragem de contar. Mas escreva como se estivesse segurando sua própria mão.
Você não precisa mostrar para ninguém, mas você pode, finalmente, ver com outros olhos.
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