Cósmico leitor,
A pergunta sussurra entre as estrelas e ressoa dentro de nós: quem sou eu? Talvez você já tenha ouvido essa dúvida ecoar nos corredores da sua mente, como um chamado distante ou um segredo que se recusa a ser completamente desvendado.

Somos feitos de lembranças que nos moldam, de sonhos que ainda não tocamos, de pedaços do passado e daquilo que imaginamos ser no futuro. Mas entre tudo isso, onde está a verdade?

Desde cedo, aprendemos a caber em moldes, a falar de um jeito que agrade, a seguir caminhos já traçados por outros. Mas e se aquilo que nos disseram sobre nós mesmos não for o bastante? E se, no fundo, formos algo que ainda não tivemos coragem de admitir?

A identidade não é um destino fixo, mas um processo. Não nos encontramos em uma única resposta, mas nas perguntas que nos fazemos. No que acelera nosso coração, no que nos faz sentir vivos. Você se descobre nos pequenos detalhes: no gosto do café que prefere, nas palavras que escolhe para se expressar, nos lugares que te fazem respirar mais fundo.

E então, um dia, percebe que essa jornada não tem um ponto final. A cada nova experiência, um novo fragmento se encaixa. Ser é um verbo em constante transformação.

 

Talvez a pergunta nunca tenha sido “quem sou eu?”, mas sim: “quem estou me tornando?”
Com estrelas no olhar e palavras no coração,
Julia Abreu

Imagem ilustrativa gerada com IA para fins visuais.

Categorias:

Fragmentos Literários

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