Título: Trono de Vidro
Autor: Sarah J. Maas

 

 

Algumas histórias começam com um pacto de confiança: você entra no mundo criado pelo autor e, em troca, ele te entrega personagens e enredos que valem a travessia. Trono de Vidro foi exatamente assim para mim.

No primeiro volume da série de Sarah J. Maas, conhecemos Celaena Sardothien, uma assassina lendária que, para conquistar a liberdade, aceita competir para se tornar campeã do rei, que é um homem cruel, cujo poder é tão sombrio quanto os segredos do castelo onde a disputa acontece.

O que começa como um torneio se expande para um jogo perigoso de intrigas, segredos mágicos e alianças improváveis. Maas constrói um mundo de fantasia que é, ao mesmo tempo, vibrante e sombrio, costurando romance, ação e mistério em uma narrativa ágil.

 

O que mais me tocou?

 

Foi perceber que, por baixo da habilidade e da fama de Celaena, existe alguém com cicatrizes invisíveis, tentando se manter inteira em um ambiente que exige máscaras constantes. Há fragilidade por trás da força, vaidade misturada com vulnerabilidade, e isso a torna mais real.

Além disso, adorei como a história equilibra tensão e respiro. É um capítulo de luta intensa seguido por diálogos que revelam nuances dos personagens e criam vínculos afetivos com o leitor.

 

• Protagonista complexa e carismática
• Universo de fantasia bem construído
• Mistério que mantém o ritmo da leitura
• Mistura equilibrada de ação, romance e intriga

 

• Algumas descrições e diálogos soam um pouco artificiais no início, mas a escrita ganha mais fluidez conforme a trama avança.
• Para quem busca fantasia 100% sombria, o tom pode parecer mais leve do que esperado.

 

No fim, Trono de Vidro é o início de uma jornada grandiosa, e não só para Celaena, mas também para quem lê. Uma porta de entrada para um universo que promete crescer, escurecer e se aprofundar a cada livro.