Cósmico leitor,

 

Às vezes, é em uma palavra escrita às pressas ou até num medo que resolve aparecer de repente, que algo se transforma dentro de nós. Existe uma magia discreta, quase imperceptível, nas pequenas coisas. Uma magia que aparece quando damos atenção ao que parece insignificante, mas que guarda grandes revelações.

 

Escrever sobre o que nos assusta é uma dessas pequenas magias. É um gesto simples, mas profundamente poderoso. Porque, ao nomearmos nossos medos, ao criarmos imagens para eles, abrimos a porta para algo novo: compreensão, alívio, coragem, ousadia. Neste texto, te convido a explorar como a escrita pode ser um caminho de cura, especialmente quando passa pelos corredores sombrios da fantasia e das emoções difíceis.

 

 

Transformando o Medo em Arte: A Fantasia como Ferramenta de Cura

 

Medos são como criaturas noturnas que moram em cantos escuros da nossa mente. Às vezes são reais, às vezes imaginários, mas quase sempre tentamos escondê-los ou fingir que não estão ali. Só que, quanto mais ignoramos, mais eles crescem. E é por isso que escrever sobre eles pode ser tão libertador: quando colocamos esses monstros no papel, eles deixam de ser abomináveis.

 

A escrita expressiva é uma prática que nos permite acolher essas partes assustadoras com presença. Em vez de fugir do medo, olhamos para ele com curiosidade. O que ele quer dizer? De onde ele vem? O que ele revela sobre mim?

 

Quando somamos a escrita expressiva com elementos de fantasia, criamos um espaço ainda mais fértil. Podemos transformar nossos medos em personagens, nossas ansiedades em cenários, nossos traumas em jornadas, nossas preocupações em enigmas a serem decifrados. É como se, por um momento, o papel se tornasse um universo paralelo onde temos controle sobre o que antes parecia nos dominar.

 

Escrever o que assusta é também uma forma de libertação. À medida que escrevemos, processamos emoções que talvez nunca tenhamos colocado para fora. A fantasia nos dá liberdade para exagerar, distorcer, fantasiar, revelar verdades profundas por trás dos véus da imaginação e, ao fazer isso, tirar o peso do real. O medo, que antes parecia gigante, vai se esvaziando aos poucos entre as linhas do que escrevemos.

 

E no fim, resta a leveza e a magia que mora nas pequenas coisas.

 

Escrever é mágico. Não por ser grandioso ou místico demais, mas porque nos permite enxergar com mais clareza aquilo que habita dentro de nós. Quando decidimos escrever sobre o medo, não estamos apenas criando, mas também curando e nos conhecendo, fazendo com que nos libertemos um pouco mais.

 

Talvez o medo continue existindo, mas agora ele tem forma, tem nome, tem uma história… E isso já muda tudo.

 

 

Que tal experimentar agora? Pegue papel e caneta e escreva sobre algo que te assusta. Pode ser real ou simbólico, literal ou fantasioso. Deixe sair, sem filtro. Depois, leia em silêncio e perceba: o que mudou?

 

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Escrita Expressiva

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