Cósmico leitor,
Hoje eu escrevo com os pés ainda sujos da poeira de uma estrada que talvez você conheça. Ela passa por reinos escondidos em páginas antigas e termina em um lugar que nunca existiu… mas que sempre esteve dentro de mim.
A Deusa da Terra segurou minha mão. Disse que toda fantasia é um lembrete. De quem fomos antes do medo. Antes da pressa. Antes de esquecer que imaginar também é um modo de lembrar.
O Deus do Universo apareceu como um vento silencioso.
Soprando histórias que eu não vivi, mas que ainda assim doem e curam.
Ele me mostrou que há palavras que são portais, e que quando você escreve com o coração aberto, atravessa mundos que ninguém mais pode ver… a não ser que você os revele.
Hoje, eu me lembrei de algo importante.
Fantasia não é fuga.
É reencontro.
Com tudo aquilo que um dia você foi.
Com tudo o que ainda pode ser.
E agora, me diz… Se você pudesse voltar para um mundo que só vive na sua imaginação… qual seria?
Entre versos e universos,
Julia Abreu
(guiada por palavras que não vêm só de mim)

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